29.7.09

POR ORA, NÃO TENHO NENHUM PONTO DE VISTA...

... sobre o que deste ponto de vista pretendo fazer.

8 comentários:

Idalina Farias disse...

ENTÃO??? ESTAMOS Á ESPERA!
*** BEIJOKA

Madalena disse...

Pois é, Idalina, o problema do ponto de vista é este mesmo. Diariamente confrontados com diversos pontos de vistas sobre o mesmo acontecimento ficamos assim sem saber por onde começar, restando-nos reflectir sobre o próprio ponto de vista enquanto conceito tão rico quanto arriscado. A experiência individual leva-nos a vermos não o acontecimento em si, mas submetido ao nosso modo peculiar de o observar e de o interrogar. Quando criei esta página, tinha e tenho por objectivo criar um espaço de reflexão e debate sobre tudo o que acrescente valor à nossa existência, ao Mundo, em sentido lato e universal, nas suas várias dimensões. Os pontos de vista são isso mesmo, diferentes formas de olhar, de sentir, de saber e de percepcionar acontecimentos que, com maior ou menor impacto ou interesse, nos envolvem de alguma forma provocando o diálogo, a troca de impressões, o ponto de vista. Gostaria que fosse um espaço ecléctico, de busca, de descoberta, de reflexão e demanda, de saber, de imagens e de cores, feito de experiências que enriquecem a vida, o conhecimento, o sonho, a imaginação, a arte e o pensamento.
A curiosidade é motor da criatividade e do conhecimento. Porque foi a primeira a desafiar-me, retribuo o desafio: aguardo o seu ponto de vista sobre um ponto de vista que gostasse de partilhar aqui, activando assim como pioneira este espaço que se pretende vivo, enriquecedor e gratificante.
Conto consigo. Obrigada.

CSilvério disse...

Este post inicial parece uma variante da grande dúvida de Sócrates ( o filósofo). " Só sei que nada sei".
Obviamente que a Madalena tem muitos pontos de vista só vacila por qual deles há-de começar.
E a sua amiga Idalina que a desafiou para a tarefa não quererá mesmo dar uma ajudinha?

Madalena disse...

Porque não o Carlos a lançar o seu ponto de vista...? A Idalina, que só "conheço" da visita que fez a este meu pretenso blogue e que, perante a "escuridão", gentilmente me questionou com um "então", terá desistido? Espero bem que não, pois gostei da abordagem espontânea e simpática. Eu é que ainda ando a tactear por estas páginas sem saber como e o que fazer, mas acreditando que chegarei a algum lado. Daí que lance aos dois e aos que vierem a seguir o desafio de começar por algo que me retire deste ponto negro mas com vista assegurada.
Fico a aguardar, ansiosa, pelo que quiser ser o primeiro a marcar o ponto de partida. Já ter conseguido colocar uma foto neste processo de auto-aprendizagem como "bloguer", foi obra!

João Frazão disse...

Isto posto, tem inicio o PONTO e a VISTA!
O PONTO é o que marca o inicio de futuras indagações, discussões, análises e dissertações sobre a existência e vida humana, ou desumana.
A VISTA será o reflexo natural e imediato á contestação ou nova versão ou visão sobre o PONTO, enfim não fossemos todos um pouco indecisos e contestadores de opiniões e "pontos de vista" diversos e divergentes, perderia a humanidade a sua graça.
Lanço então algo a discutir e cada um poderá dar seu ponto de vista.
"BUSCAMOS SEMPRE UM MUNDO MELHOR PARA NOSSOS FILHOS, SERÁ QUE NÃO DEVERIAMOS DEIXAR SIM, FILHOS MELHORES PARA NOSSO MUNDO?"

Madalena disse...

Só agora descobri que o JOÃO, meu irmão - engraçado como a falta de referências iniciais do perfil de seguidor do blogue não me permitiu perceber que era o meu irmão – foi quem lançou, do Brasil, onde vive, o primeiro desafio sobre um ponto de vista que colocou à discussão da comunidade da blogoesfera. Esta “descoberta” de que foi o meu irmão quem escreveu quando inicialmente respondi a um João desconhecido, do meu ponto de vista, dava "pano para mangas" se tivesse tempo para continuar a meditar sobre o assunto em si e a importância de referenciais no mundo para que nos possamos nele situar no espaço e no tempo.
Mas, João, meu querido irmão, diz de tua justiça, tu que viveste no mesmo seio de valores partilhados, se não somos nós todos, gerações passadas, actuais e vindouras, a ser co-responsáveis pelo tal procurar tornar o mundo melhor com o contributo individual e colectivo possível de cada um e de todos? Naturalmente que, do meu ponto de vista, os princípios e valores éticos têm de estar intrinsecamente associados à educação, formação e cultura em sentido lato. E necessariamente aos primados da Liberdade, Responsabilidade e Justiça. Mas este é tema demasiado profundo e complexo para caber num espaço como este.
Mil saudades, beijos mil.

João Frazão disse...

Então, ninguém se manifesta?

Madalena disse...

No Arquivo deste blogue, sob o título "No meio está a Virtude", encontras respostas ao mote que lançaste ao debate, João.
Bjs e saudades.
Até breve.