26.11.09

ÀS VEZES...

Às vezes andamos por aí tão embrulhados em nós de amargura, emaranhados, queixosos do tudo e do nada, inquietos, em busca do quê, lendo o mundo a preto e branco, cegos às tonalidades do cinzento e à explosão de luz e cor que se espalha pelo dia, do nascer ao pôr do sol, inundando sem retorno o mundo de beleza e a vida de esperança.
Às vezes deixamo-nos levar, invadir por esse estado de espírito desesperançado, que não encoraja a muda, que permanece pilar feito ferrujem corroendo a alma.
Às vezes...
Às vezes, sabemos ver e olhar... e perceber.

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