Madalena, Pois é, pelos vistos Angola também está nos nossos caminhos...em Luanda me fiz gente, são de lá todas as memórias da minha meninice e juventude, até seguir para a outra África, a oriental. E o teu blog, como o do Nami, cheira-me a terra molhada, tem as minhas cores quentes... quanta saudade! E perante vídeos como este fico esquecida no tempo.
Beijinho para ti.
ps: só agora verifiquei que Meg vai dar ao meu perfil, ao Experimentalidades, muito recente e ainda numa fase experimental. O meu blog principal é o Recalcitrante. Convido-te a aparecer por lá. BJ.
Olá, Meg Mesmo em fase experimental, gosto muito do teu blogue EXPERIMENTALIDADES e do título, tão à Mia Couto, nosso conterrâneo e meu escritor africano preferido, a par de Pepetela. Estilos diferentes mas ambos muito ricos contadores de estórias e de histórias. Em Mia há um poemar das palavras, como ele diria na sua reinvenção da nossa língua, que é delicioso e que as une ao sentimento. Esta palavra POEMAR que agora me saiu espontaneamente para descrever o escrito de Mia, será já efeitos da escola dele :)ou é nossa essência brotando também, como a tua EXPERIMENTALIDADES? :)Gosto muito da poesia, da junção dos conceitos, da mente-alma unidas na forma de expressão de Mia, por nós adoptada quase por instinto, se não mesmo em nós redespertada por ele. Já me pronunciei nos teus excelentes blogues EXPERIMENTALIDADES e RECALCITRANTE:). Têm ambos um dinamismo invejável e são muito ricos de conteúdo. Eu continuo ainda caloira, tacteando o meu à medida do tempo e da ignorância nas técnicas de inserção de conteúdos.Mas lá chegarei...Espero! :) Obrigada-kanimambo pelas tuas sempre queridas palavras tão cheias de vida e de cheiro a terra vermelha molhada, feita picadas da nossa comum saudade. Que sejas sempre "abensonhada" e continues a abrir portas à vida, deixando-a entrar aos jôrros, com poesia, arte e alegria. Bjs Madalena
PS - E já agora, tocando no tema do teu Recalcitrante, o conteúdo do texto de Mia Couto que publicaste é igualmente aplicável a Portugal, não se confina a Angola e Moçambique, que nos tiveram tantos anos como figurino... De facto e citando Mia: "Já vimos que, em Moçambique (em Angola é pior), não é preciso ser rico. O essencial é parecer rico. Entre parecer e ser vai menos que um passo, a diferença entre um tropeço e uma trapaça. No nosso caso, a aparência é que faz a essência. Daí que a empresa comece pela fachada, o empresário de sucesso comece pelo sucesso da sua viatura, a felicidade do casamento se faça pela dimensão da festa (...). A ocasião, diz-se, é que faz o negócio. E é aqui que entra o cenário dos ricos e candidatos a ricos: a encenação do nosso "jet-set". O "jet-set" como todos sabem é algo que ninguém sabe o que é. Mas reúne a gente de luxo, a gente vazia que enche de vazio as colunas sociais (a revista ”Caras” é o nosso protótipo)." Não cabe aqui tudo o mais que se poderia dizer ou escrever. Fica o aperitivo, reencaminhando os interessados para os teus blogues Experimentalidades e Recalcitrante se quiserem aprofundar esta temática e afins. Abraços.
3 comentários:
Madalena,
Pois é, pelos vistos Angola também está nos nossos caminhos...em Luanda me fiz gente, são de lá todas as memórias da minha meninice e juventude, até seguir para a outra África, a oriental.
E o teu blog, como o do Nami, cheira-me a terra molhada, tem as minhas cores quentes... quanta saudade!
E perante vídeos como este fico esquecida no tempo.
Beijinho para ti.
ps: só agora verifiquei que Meg vai dar ao meu perfil, ao Experimentalidades, muito recente e ainda numa fase experimental.
O meu blog principal é o Recalcitrante.
Convido-te a aparecer por lá.
BJ.
Olá, Meg
Mesmo em fase experimental, gosto muito do teu blogue EXPERIMENTALIDADES e do título, tão à Mia Couto, nosso conterrâneo e meu escritor africano preferido, a par de Pepetela. Estilos diferentes mas ambos muito ricos contadores de estórias e de histórias. Em Mia há um poemar das palavras, como ele diria na sua reinvenção da nossa língua, que é delicioso e que as une ao sentimento. Esta palavra POEMAR que agora me saiu espontaneamente para descrever o escrito de Mia, será já efeitos da escola dele :)ou é nossa essência brotando também, como a tua EXPERIMENTALIDADES? :)Gosto muito da poesia, da junção dos conceitos, da mente-alma unidas na forma de expressão de Mia, por nós adoptada quase por instinto, se não mesmo em nós redespertada por ele.
Já me pronunciei nos teus excelentes blogues EXPERIMENTALIDADES e RECALCITRANTE:). Têm ambos um dinamismo invejável e são muito ricos de conteúdo. Eu continuo ainda caloira, tacteando o meu à medida do tempo e da ignorância nas técnicas de inserção de conteúdos.Mas lá chegarei...Espero! :)
Obrigada-kanimambo pelas tuas sempre queridas palavras tão cheias de vida e de cheiro a terra vermelha molhada, feita picadas da nossa comum saudade.
Que sejas sempre "abensonhada" e continues a abrir portas à vida, deixando-a entrar aos jôrros, com poesia, arte e alegria.
Bjs
Madalena
PS - E já agora, tocando no tema do teu Recalcitrante, o conteúdo do texto de Mia Couto que publicaste é igualmente aplicável a Portugal, não se confina a Angola e Moçambique, que nos tiveram tantos anos como figurino...
De facto e citando Mia:
"Já vimos que, em Moçambique (em Angola é pior), não é preciso ser rico. O essencial é parecer rico. Entre parecer e ser vai menos que um passo, a diferença entre um tropeço e uma trapaça. No nosso caso, a aparência é que faz a essência.
Daí que a empresa comece pela fachada, o empresário de sucesso comece pelo sucesso da sua viatura, a felicidade do casamento se faça pela dimensão da festa (...). A ocasião, diz-se, é que faz o negócio. E é aqui que entra o cenário dos ricos e candidatos a ricos: a encenação do nosso "jet-set". O "jet-set" como todos sabem é algo que ninguém sabe o que é. Mas reúne a gente de luxo, a gente vazia que enche de vazio as colunas sociais (a revista ”Caras” é o nosso protótipo)."
Não cabe aqui tudo o mais que se poderia dizer ou escrever. Fica o aperitivo, reencaminhando os interessados para os teus blogues Experimentalidades e Recalcitrante se quiserem aprofundar esta temática e afins.
Abraços.
Meg,
Viveste onde, em Angola e em Moçambique?
beijo
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