24.12.09

NATAL NO CORAÇÃO

 

Agarrei num imbondeiro
E cobri-o de sisal.
Pareciam fios de ouro
Num pinheiro de Natal.
Em vez de bolas brilhantes
E de coroas de azevinho,
Pendurei no imbondeiro
Pedaços do meu carinho.
Depois procurei uma estrela
Que brilhasse, cintilante.
E no meu belo imbondeiro
Coloquei naquele instante
O olhar de um menino,
Um sorriso de criança,
Que luzia pequenino
Carregado de esperança.
Foi então que descobri
Que sob o meu imbondeiro,
Um presépio construi
Sem figuras, bem real.
É feito de muita cor,
Não tem tempo nem lugar
É um Presépio de Amor
Símbolo do meu Natal.
Para os meus amigos com o Natal no coração sempre presente e que sabem construir com o muito ou pouco que têm presépios diários de Humanidade, um abraço de amizade com votos de que 2010 seja um ano sublime em todas as dimensões das vossas Vidas.

5 comentários:

NAMIBIANO FERREIRA disse...

FELIZES FESTAS PARA SI E TODOS OS FAMILIARES. ESPERO CONTINUAR A MERECER AS SUAS VISITAS. OPTIMO 2010
NAMIBIANO

Madalena disse...

Obrigada, Namibiano, pelos votos de Boas-Festas que retribuo com amizade.
Continuará a ser com muito gosto que visitarei o seu espaço e excelente conteúdo.
Feliz Ano de 2010, para si e família.

Malena disse...

Mi querida Madalena: Gracias por tu felicitación y por tus deseos llenos de cariño.

Te deseo que el 2010 venga lleno de Paz, Amor, Salud y Alegría para tí y tu familia.

Mil beijos e mil rosas.

Meg disse...

Madalena,

Nestes dias andei um pouco perdida por aí, ou antes, por aqui, e com menos tempo para os amigos, mas cá estou enfim!
E a ler embevecida este teu poema que me fala de imbondeiros e de outros Natais... tão longínquos no tempo e que me trazem tantas saudades!

Espero que tenhas tido um óptimo Natal, e desejo-te
UM ANO NOVO MUITO FELIZ!

Um beijinho

Madalena disse...

Obrigada, Meg, pela visita.
Compreendo - agora como nunca - o tempo que nos absorve dedicarmo-nos (e ainda não estou nessa fase) a construir uma página, a comentar um blogue, a exprimir o que sentimos e queremos partilhar.
Primária ainda nesta minha divagação on-line imagino, pelo pouco tempo que me resta e sem conseguir fazer o que gostaria, o que os meus amigos, detentores e autores de brilhantes conteúdos estéticos e literários, não passarão para manter em constante actualização as suas páginas, os seus blogues, os sítios em rede por onde se movem com tanta aparente facilidade.
Tenho estado de férias mas com momentos preciosos de vivência que não me permitem este estar aqui como estou agora, por muito que o deseje também.
Quando retomar o trabalho, temo por largos períodos de silêncio e de aparente estagnação do blogue, por impossibilidade de melhor gestão de tempo que não ponha em causa prioridades de vida.
Sei, Meg, que me entenderás e saberás que o silêncio, quer ao nível das tuas publicações a das dos nossos amigos destes espaços, não será sinónimo de indiferença, antes pelo contrário.
Lerei religiosamente os teus e todos os blogues que sigo ou em que participo com imenso interesse.
Mas entendam doravante os meus silêncios, quando acontecerem, como sinal de um tempo e espaço em que me encontro, em paralelo, de respeito, de apreciação e de reflexão e luta pela vida que amo e saboreio como motor de inspiração e de construção, nas suas várias dimensões, de futuros melhores. Alimentados pelos elos de amizade inalianável em que nos movemos e aos quais não renunciamos. E por estas páginas de expressão que pretendo reforçar até ao fim da minha vida.
Um beijo de retiro sempre presente.