Perscruto o que ou quem me olha, nesse ápice cruzar de olhos, uns vivos, outros fixados.
Foco a objectiva nas vidraças, buscando os reflexos de ruas, de árvores, de estórias, de vidas.
Seguem-me atentos os olhos vivos de vida e fixam-me parados os olhos inertes de bustos.
Sorrio ao olhar felino que, ainda imberbe, segue curioso o meu estar.
Sorrio ao cravo de papel, amarelado pelo tempo e que se junta a um Pessoa de olhar triste, à janela.
E comovo-me no olhar tímido que me sorri docemente, por entre o entrelaçado forjado, envolto em cabelos brancos cor de prata.
E comovo-me no olhar tímido que me sorri docemente, por entre o entrelaçado forjado, envolto em cabelos brancos cor de prata.
3 comentários:
As janelas sao outros olhos: hermoso todo, o que vc escrve e as imagens.
As janelas sao mistérios, também...
kandandu!
As janelas são, de facto, mistérios, outros olhos que nos olham e nos reflectem, outros olhos que olhamos sem que consigamos ver para lá deles.
Obrigada, Lisarda e Namibiano, pelas palavras e profundidade poética que encerram.
Enviar um comentário