29.4.11

AMANHECER


Antes de accionar o vídeo, por favor, suspenda a música de fundo clicando no fnal desta página.

Amanhece e sou manhã.

Estendo os braços ao sol,
Toco os dedos no mar.

E assim afasto a bruma dos dias.

27.4.11

Tempo de Poesia

Todo o tempo é de poesia.

Desde a névoa da manhã
à névoa do outo dia.

Desde a quentura do ventre
à frigidez da agonia

Todo o tempo é de poesia.


Entre bombas que deflagram
Corolas que se desdobram
Corpos que em sangue soçobram
Vidas que amar se consagram.

Sob a cúpula sombria
das mãos que pedem vingança.
Sob o arco da aliança
da celeste alegoria.

Todo o tempo é de poesia.

Desde a arrumação ao caos
à confusão da harmonia.
António Gedeão