30.11.11

FOLHA CAÍDA



Com os nervos à flor da pele
Ilumina a Vida, flamejante
de reflexos doirados
e matizes
transparentes.

Ressequida, frágil, partida,
Reveste-se de pergaminho
E cobre de cicatrizes
Veias de seiva
frementes.





21.11.11

QUANDO O SOL SE PÕE...CACHIMBAMBA FICA.


(Antes de accionar o vídeo, por favor, desligue a música de fundo no final da página, clicando no sinal II stop, para não haver sobreposição de sons. Obrigada.)

20.11.11

LÁ...ONDE AS "NHOCAS" NÃO MORDEM

Ironia das ironias, meu amigo, daquelas tristes, cheias de destino, de vida e de morte.
Partir de nós, daqui, na mesma data em que nasceu, confundindo e fundindo, assim, num só dia
as efemérides, as memórias e o tempo, os espaços e os afectos, as alegrias e as dores, o passado e o presente,
é picada bem mais dura que a das rotas partilhadas e bem mais dolorosa que o veneno das serpentes que tanto o fascinaram e preveniu quem teve o privilégio de o escutar e ler.
Sem palavras, ficam as trocadas e guardadas.
E o sol que se põe, junto e justo neste momento, bem por detrás da silhueta dos animais que tanto protegeu e cuidou e do horizonte dessa África que, onde nasceu, tanto amou.

Até um dia, meu amigo, algures, onde as "nhocas" não mordem.


(Por favor, antes de accionar o vídeo, suspenda a música de fundo, no final da página, clicando no sinal II (stop), para não haver sobreposição de sons. Obrigada.)






















Carlos Manuel Duarte de Almeida Magalhães
Namibe (ex-Moçâmedes), 20 de Novembro de 1947 - Coimbra (Arganil), 20 de Novembro de 2011