Espero, virada do avesso, pela saúde que me deixou, assim de rompante, violentamente, sem mais.
Nem sei bem porquê.
Sobrevivo neste impasse e no desestruturado dia-a-dia.
Tento agarrá-lo pelas pontas, rebuscando nas memórias, nas paredes brancas de imagens, na varanda do meu quarto e nas janelas virtuais, ditas digitais, onde os dedos não sentem, o coração não vibra, os olhos não choram e a emoção é outra que não aquela que conforta a alma.
O vazio instala-se e tudo é estranhamente sublimado.
Espero, revolvendo dentro de mim, a génese, o sentido, o caminho, o horizonte, a liberdade.
Resta-me tempo no tempo que me falta.
Será no tempo e fora de qualquer lugar que voltarei a voar.
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:************* 2zinha
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