16.12.11

COM A ESSÊNCIA DO NATAL

PAZ no Parque, onde a Natureza se veste de Natal. Sem custos nem ostentação.
Feita de vida, harmonia, cor, simplicidade, beleza, imaginação.

Que o NATAL assim seja, ESSENCIAL!
E 2012
Um Ano sublime, especial.
Para todos vós.
Tão simples e pleno de AMOR como o Natal.

30.11.11

FOLHA CAÍDA



Com os nervos à flor da pele
Ilumina a Vida, flamejante
de reflexos doirados
e matizes
transparentes.

Ressequida, frágil, partida,
Reveste-se de pergaminho
E cobre de cicatrizes
Veias de seiva
frementes.





21.11.11

QUANDO O SOL SE PÕE...CACHIMBAMBA FICA.


(Antes de accionar o vídeo, por favor, desligue a música de fundo no final da página, clicando no sinal II stop, para não haver sobreposição de sons. Obrigada.)

20.11.11

LÁ...ONDE AS "NHOCAS" NÃO MORDEM

Ironia das ironias, meu amigo, daquelas tristes, cheias de destino, de vida e de morte.
Partir de nós, daqui, na mesma data em que nasceu, confundindo e fundindo, assim, num só dia
as efemérides, as memórias e o tempo, os espaços e os afectos, as alegrias e as dores, o passado e o presente,
é picada bem mais dura que a das rotas partilhadas e bem mais dolorosa que o veneno das serpentes que tanto o fascinaram e preveniu quem teve o privilégio de o escutar e ler.
Sem palavras, ficam as trocadas e guardadas.
E o sol que se põe, junto e justo neste momento, bem por detrás da silhueta dos animais que tanto protegeu e cuidou e do horizonte dessa África que, onde nasceu, tanto amou.

Até um dia, meu amigo, algures, onde as "nhocas" não mordem.


(Por favor, antes de accionar o vídeo, suspenda a música de fundo, no final da página, clicando no sinal II (stop), para não haver sobreposição de sons. Obrigada.)






















Carlos Manuel Duarte de Almeida Magalhães
Namibe (ex-Moçâmedes), 20 de Novembro de 1947 - Coimbra (Arganil), 20 de Novembro de 2011

17.10.11

NEVOEIRO

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer...
(.../...)
Ninguém sabe que coisa quer,
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(.../...)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
(.../.)

30.9.11

COM OS ANJOS

Ave Maria
Gratia plena
Maria, gratia plena
Maria, gratia plena
Ave, ave dominus
Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus
Et benedictus fructus ventris
Tuae, Jesus.
Ave Maria

Ave Maria
Mater Dei
Ora pro nobis peccatoribus
Ora, ora pro nobis
Ora, ora pro nobis peccatoribus
Nunc et in hora mortis
In hora mortis nostrae
In hora mortis, mortis nostrae
In hora mortis nostrae
Ave Maria

Amen.

Antes de accionar este vídeo, convém suspender a música de fundo do blogue, clicando no sinal II no final desta página, para não haver sobreposição de sons.











23.9.11

O RITMO ANTIGO

O ritmo antigo que há em pés descalços,
Esse ritmo das ninfas repetido,
Quando sob o arvoredo
Batem o som da dança,

Vós na alva praia relembrai, fazendo,
Que 'scura a 'spuma deixa; vós, infantes,
Que inda não tendes cura
De ter cura, responde
Ruidosa a roda, enquanto arqueia Apolo
Como um ramo alto, a curva azul que doura,
E a perene maré
Flui, enchente ou vazante.








Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa