"A zona sobre qual me debruço é a que vai do Libolo a Kibala, abrangendo Kilenda, Ebo, Gabela, Mussende e partes do Uaco-Kungo, Kassongue entre outros espaços da Província do Kuanza-Sul." Luciano Canhanga
Caro Luciano,
Gostei muito dos temas dos seus blogues e permita-me reproduzir um trecho do que escreveu no seu
ENSAIOS...COMUNICAÇÃO & HISTÓRIA:
"A par da língua portuguesa que é o símbolo de identidade angolana e pilar basilar para a construção da Nação, as línguas locais (também chamadas de nacionais) e seus sub-grupos ou dialectos devem ser objecto de investigação, divulgação e ensino, de modo a perpetuá-las e ocuparem o seu lugar no desenvolvimento socio-económico, político e cultural de Angola.
Devemos entender que “um povo sem cultura não é um povo” e uma cultura funda-se num veículo de transmissão de ideias, sentimentos, crenças, ritos e atitudes, ou seja, uma língua.
E como dita a minha tradição
“kaiete lia sapo caioto”, eis aqui a minha contribuição.
Ngoia:
Kaiete lia sapo Kaioto.
Tradução literal para português:
uma conversa sem provérbio não anima.
Sentido pedagógico:
uma exposição sem exemplos não convence. Ou seja, toda exposição tem de ser seguida de exemplos. Não basta dizer, é preciso demonstrar."
Por: Luciano Canhanga /Fev. 2005
Publicada por MESU MA JIKUKA
Fica assim lançado o desafio, com o seu contributo, retirado de
Mesu Ma Jikuka (Luciano Canhanga), para novos comentários sobre um rico e apropriado tema:
UMA CONVERSA SEM PROVÉRBIO NÃO ANIMA.